Tudo sobre Globalização
Thaires
Myllena - 22
Jorge
Douglas – 11
VIDEO-AULA sobre GLOBALIZAÇÃO
O processo de constituição de uma economia de caráter mundial não é nada novo. Já no período colonial houve tentativas de integrar espaços intercontinentais num único império, quando a ideia de “dominar o mundo” ficou cada vez mais próxima. Por outro lado, a integração das diferentes culturas e povos como “um mundo” já foi desejada há muito tempo e continua como meta para muitas gerações. Sob esta ótica, o conceito de globalização poderia ter um duplo sentido, se ele não fosse tão marcado pelo desenvolvimento neoliberal da política internacional.
Conforme o sociólogo alemão Ulrich Beck, com o termo globalização são identificados processos que têm por consequência a subjugação e a ligação transversal dos estados nacionais e sua soberania através de atores transnacionais, suas oportunidades de mercado, orientações, identidades e redes. Por isso, ouvimos falar de defensores da globalização e de críticos à globalização, num conflito pelo qual diferentes organizações se tornam cada vez mais conhecidas. Neste sentido, não se trata de um conflito stricto sensu sobre a globalização, mas sobre a prepotência e a mundialização do capital. Esse processo, da forma como ele atualmente vem acontecendo, não deveria sequer ser chamado de globalização, já que atinge o globo de forma diferenciada e exclui a sua maior parte – se observamos a circulação mundial de capital, podemos constatar que a maioria da população mundial (na Ásia, na África e na América Latina) permanece excluída.
Essa forma de globalização significa a predominância da economia de mercado e do livre mercado, uma situação em que o máximo possível é mercantilizado e privatizado, com o agravante do desmonte social. Concretamente, isso leva ao domínio mundial do sistema financeiro, à redução do espaço de ação para os governos – os países são obrigados a aderir ao neoliberalismo – ao aprofundamento da divisão internacional do trabalho e da concorrência e, não por último, à crise de endividamento dos estados nacionais. Condições para que essa globalização pudesse se desenvolver foram a interconexão mundial dos meios de comunicação e a equiparação da oferta de mercadorias, das moedas nacionais e das línguas, o que se deu de forma progressiva nas últimas décadas. A concentração do capital e o crescente abismo entre ricos e pobres (48 empresários possuem a mesma renda de 600 milhões de outras pessoas em conjunto) e o crescimento do desemprego (1,2 bilhões de pessoas no mundo) e da pobreza (800 milhões de pessoas passam fome) são os principais problemas sociais da globalização neoliberal e que vêm ganhando cada vez mais significado.
É evidente que essa situação tem efeitos sobre a cultura da humanidade,
especialmente nos países pobres, onde os contrastes sociais são ainda mais
perceptíveis. Em primeiro lugar, podemos falar de uma espécie de conformidade e
adaptação. Em função da exigência de competitividade, cada um se vê como adversário
dos outros e pretende lutar pela manutenção de seu lugar de trabalho. Os
excluídos são taxados de incompetentes e os pobres tendem a ser
responsabilizados pela sua própria pobreza. Paralelamente a isso, surge nos
países industrializados uma nova forma de extremismo de direita, de forma que a
xenofobia e a violência aparecem entrelaçada com a luta por espaços de
trabalho. É claro que a violência surge também como reação dos excluídos, e a
lógica do sistema, baseada na competição, desenvolve uma crescente “cultura da
violência” na sociedade. Também não podemos esquecer que o próprio crime
organizado oferece oportunidades de trabalho e segurança aos excluídos.
Embora tenham sido desenvolvidos e disponibilizados mais meios de comunicação, presenciamos um crescente isolamento dos indivíduos, de forma que as alternativas de socialização têm sido, paradoxalmente, reduzidas. A exclusão de muitos grupos na sociedade e a separação entre camadas sociais têm contribuído para que a tão propalada integração entre diferentes povos não se efetive; pelo contrário, isso têm levado a um processo de atomização da sociedade. O valor está no fragmento, de modo que o engajamento político da maioria ocorre de forma isolada como, por exemplo, o feminismo, o movimento ambientalista, movimentos contra a discriminação ética e sexual, etc. Tudo isso sem que se perceba um fio condutor que possa unificar as lutas isoladas num projeto coletivo de sociedade. Nessa perspectiva fala-se de um “fim das utopias”, que se combina com uma nova forma de relativismo: “a verdade em si não existe; a maioria a define”.
No que se refere à educação, cresce a sobrevalorização do pragmatismo, da eficiência meramente técnica e do conformismo. O mais importante é a formação profissional, concebida como único meio de acesso ao mercado de trabalho. A ideia é a de que, com uma melhor qualificação técnica, se tenha maiores possibilidades de conseguir um emprego num mercado de trabalho em declínio. Em consequência a isso, a reflexão sobre os problemas da sociedade assume cada vez menos importância; e valores como engajamento, mobilização social, solidariedade e comunidade perdem seus significados. Importante é o luxo, o lucro, o egocentrismo, a “liberdade do indivíduo” e um lugar no “bem-estar dos poucos”. Esses valores são difundidos pelos grandes meios de comunicação e os jovens são, nisto, os mais atingidos. A diminuição do sujeito/indivíduo surge como decorrência, pois o ser humano é cada vez mais encarado como coisa e estimulado a satisfazer prazeres supérfluos. Os excluídos são descartados sem perspectiva e encontram cada vez menos espaço na sociedade que, afinal de contas, está voltada aos consumidores, enquanto o acesso público é continuamente reduzido.
Por outro lado, há reações que se desenvolvem internacionalmente contra essa tendência. A ampliação das possibilidades de comunicação tem contribuído para que protestos isolados pudessem se encontrar e constituir redes. O lema: “pensar globalmente e agir localmente” pôde ser superado, de forma que uma ação global se tornou possível, o que alterou a visão de mundo e os limites de tempo e espaço. Para além das diferenças étnicas, religiosas e lingüísticas dos povos, podemos falar de uma nova divisão do mundo: de um lado, uma minoria que é beneficiada pela globalização neoliberal e, de outro, a maioria que é prejudicada com a ampliação do livre mercado. Esse conflito está no centro do debate atual da humanidade, cujos efeitos caracterizam o espírito do nosso tempo e influenciarão a cultura da humanidade futura. Se a imagem das futuras gerações será fragmentada ou mais homogeneizada ainda não se sabe, mas a possibilidade de uma crescente desumanização é muito grande.
Embora tenham sido desenvolvidos e disponibilizados mais meios de comunicação, presenciamos um crescente isolamento dos indivíduos, de forma que as alternativas de socialização têm sido, paradoxalmente, reduzidas. A exclusão de muitos grupos na sociedade e a separação entre camadas sociais têm contribuído para que a tão propalada integração entre diferentes povos não se efetive; pelo contrário, isso têm levado a um processo de atomização da sociedade. O valor está no fragmento, de modo que o engajamento político da maioria ocorre de forma isolada como, por exemplo, o feminismo, o movimento ambientalista, movimentos contra a discriminação ética e sexual, etc. Tudo isso sem que se perceba um fio condutor que possa unificar as lutas isoladas num projeto coletivo de sociedade. Nessa perspectiva fala-se de um “fim das utopias”, que se combina com uma nova forma de relativismo: “a verdade em si não existe; a maioria a define”.
No que se refere à educação, cresce a sobrevalorização do pragmatismo, da eficiência meramente técnica e do conformismo. O mais importante é a formação profissional, concebida como único meio de acesso ao mercado de trabalho. A ideia é a de que, com uma melhor qualificação técnica, se tenha maiores possibilidades de conseguir um emprego num mercado de trabalho em declínio. Em consequência a isso, a reflexão sobre os problemas da sociedade assume cada vez menos importância; e valores como engajamento, mobilização social, solidariedade e comunidade perdem seus significados. Importante é o luxo, o lucro, o egocentrismo, a “liberdade do indivíduo” e um lugar no “bem-estar dos poucos”. Esses valores são difundidos pelos grandes meios de comunicação e os jovens são, nisto, os mais atingidos. A diminuição do sujeito/indivíduo surge como decorrência, pois o ser humano é cada vez mais encarado como coisa e estimulado a satisfazer prazeres supérfluos. Os excluídos são descartados sem perspectiva e encontram cada vez menos espaço na sociedade que, afinal de contas, está voltada aos consumidores, enquanto o acesso público é continuamente reduzido.
Por outro lado, há reações que se desenvolvem internacionalmente contra essa tendência. A ampliação das possibilidades de comunicação tem contribuído para que protestos isolados pudessem se encontrar e constituir redes. O lema: “pensar globalmente e agir localmente” pôde ser superado, de forma que uma ação global se tornou possível, o que alterou a visão de mundo e os limites de tempo e espaço. Para além das diferenças étnicas, religiosas e lingüísticas dos povos, podemos falar de uma nova divisão do mundo: de um lado, uma minoria que é beneficiada pela globalização neoliberal e, de outro, a maioria que é prejudicada com a ampliação do livre mercado. Esse conflito está no centro do debate atual da humanidade, cujos efeitos caracterizam o espírito do nosso tempo e influenciarão a cultura da humanidade futura. Se a imagem das futuras gerações será fragmentada ou mais homogeneizada ainda não se sabe, mas a possibilidade de uma crescente desumanização é muito grande.
Antes de entender como os países se adaptaram ao processo de
globalização, faz-se necessário definir globalização. Não há consenso sobre um
conceito fechado do que seja a globalização e sua origem. Pode-se analisar os
fatos que colaboraram para os seu desenvolvimento e discutir conceitos
defendidos por alguns autores.
Há uma grande discussão que defende que a globalização teve seu início e começou a desenvolver-se de fato, com a empreitada europeia em direção aos outros continentes. Outros defendem que começou ainda antes com a expansão do império romano por Alexandre, o Grande.
O Autor Thomas L. Friedman no livro Os Lexos da Oliveira, denomina a globalização como uma vertente da fragmentação da política, que teve seu auge a partir do ano de 1945, com o final da Segunda Guerra Mundial, até 1989, com a queda do muro de Berlim, o que simbolizou o insucesso do Socialismo. O processo de finalização da política bipolar ocorreu em função do final da Segunda Guerra Mundial, que teve seu desenvolvimento baseado em argumentos ideológicos onde havia apenas “um inimigo” a quem se opor. Dessa maneira, a política externa mundial era baseada em princípios e disputas estabelecidas pelos países líderes dos divergentes sistemas econômicos vigentes naquele momento.
A popularização do termo globalização ocorreu em meados de 1980, e rapidamente passou a ser associado aos aspectos financeiros inerentes a esse processo. Dessa forma, o processo de globalização passou a ser considerado como uma constante no mundo moderno. Há que ressaltar que esse fenômeno não se restringe apenas às transações comerciais e termos econômicos, mesmo sendo esses aspectos os principais focos do processo de globalização. Porém, é fato que, além das relações econômicas, esse processo envolve as demais áreas que integram as sociedades, como os âmbitos cultural, social e político.
Há uma grande discussão que defende que a globalização teve seu início e começou a desenvolver-se de fato, com a empreitada europeia em direção aos outros continentes. Outros defendem que começou ainda antes com a expansão do império romano por Alexandre, o Grande.
O Autor Thomas L. Friedman no livro Os Lexos da Oliveira, denomina a globalização como uma vertente da fragmentação da política, que teve seu auge a partir do ano de 1945, com o final da Segunda Guerra Mundial, até 1989, com a queda do muro de Berlim, o que simbolizou o insucesso do Socialismo. O processo de finalização da política bipolar ocorreu em função do final da Segunda Guerra Mundial, que teve seu desenvolvimento baseado em argumentos ideológicos onde havia apenas “um inimigo” a quem se opor. Dessa maneira, a política externa mundial era baseada em princípios e disputas estabelecidas pelos países líderes dos divergentes sistemas econômicos vigentes naquele momento.
A popularização do termo globalização ocorreu em meados de 1980, e rapidamente passou a ser associado aos aspectos financeiros inerentes a esse processo. Dessa forma, o processo de globalização passou a ser considerado como uma constante no mundo moderno. Há que ressaltar que esse fenômeno não se restringe apenas às transações comerciais e termos econômicos, mesmo sendo esses aspectos os principais focos do processo de globalização. Porém, é fato que, além das relações econômicas, esse processo envolve as demais áreas que integram as sociedades, como os âmbitos cultural, social e político.
A globalização é um fenômeno amplamente debatido, porém a compreensão das entradas que esse processo oferece às sociedades não pode ser definida, interpretada ou compreendida sem uma profunda reflexão, uma vez que, de acordo com David Held e Antony McGrew:
“Não existe uma definição única e universalmente aceita para a globalização. Como acontece com todos os conceitos nucleares das ciências, seu sentido exato é contestável. A globalização tem sido (quando os altos dos agentes sociais de um lugar podem ter consequências significativas para “terceiros distantes”; como compreensão espaço temporal (numa referencia ao modo como a comunicação instantânea vem desgastando as limitações da distância e do tempo na organização e na interação social); como interdependência acelerada entendida como a intensificação do entrelaçamento entre economias e sociedades nacionais, de tal modo que os acontecimentos de um país têm impacto direto em outros; como um mundo em processo de encolhimento (erosão das fronteiras e das barreiras geográficas a atividade socioeconômica); e, entre outros conceitos, como integração global, reordenação das relações de poder inter-regionais, consciência da situação global e intensificação da interligação inter-regional.”*
A globalização caracteriza-se por um processo de integração global que induz ao crescimento da interdependência entre as nações, objetivando um claro entendimento quanto aos princípios desse processo, concordando com a perspectiva de David Held e Anthony McGrew, para uma clara compreensão o seguinte conceito de globalização será adotado:
“É o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto de mudanças é a integração dos mercados numa “aldeia-global”, explorada pelas grandes corporações internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional.
Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação — telefones, computadores e televisão. As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da internet. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países.” *
Uma das nítidas consequências do processo de globalização foi o impulso dado a uma transformação nos padrões de interligação mundial, dessa maneira:
“O conceito de globalização denota muito mais do que a ampliação de relações e atividades sociais atravessando regiões e fronteiras. E que ele sugere uma magnitude ou intensidade crescente de fluxos globais, de tal monta que Estados e sociedades ficam cada vez mais enredados em sistemas mundiais e redes de interação. Em consequência disso, ocorrências e fenômenos distantes podem passar a ter sérios impactos internos, enquanto os acontecimentos locais podem gerar repercussões globais de peso. Em outras palavras, a globalização representa uma mudança significativa no alcance espacial da ação e da organização social, que passa para uma escala inter-regional ou intercontinental.”
Esse fenômeno proporciona maior visibilidade à política interna dos países em um cenário global, com maior velocidade na interação social, passando os acontecimentos a ter um impacto não apenas local, mas mundial em um efeito imediato. De acordo com Nestor Garcia Canclini “a globalização denota a escala crescente, a magnitude progressiva, a aceleração e o aprofundamento do impacto dos fluxos e padrões inter-regionais de interação social.”
A partir disso, todas as esferas da sociedade passam a sofrer influencias oriundas desse processo, integrando aspectos que não possuía na sua gênese.
Como dissemos, a globalização extrapola as relações
comerciais e financeiras. As pessoas estão cada vez mais descobrindo na
Internet uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com pessoas de
outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos culturais e sociais de várias
partes do planeta. Junto com a televisão, a rede mundial de computadores quebra
barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as ideias,
formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entender a língua
inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e
o instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar.
Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e
formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações
comerciais entre os membros. Neste contexto, surgiram a União Europeia, o
Mercosul, a Comecom, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se
fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país,
ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações
comerciais internacionais.
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
Globalização
Questão 1
(UFPI) Sobre a economia
globalizada:
a) Homogeneizou as culturas e
reduziu as discrepâncias econômicas entre os países.
b) Integrou economias e
possibilitou a difusão de hábitos dos lugares pelo mundo.
c) Deu visibilidade às
minorias, a povos e culturas de recantos isolados do mundo.
d) Quase anulou a xenofobia e
os conflitos étnicos e religiosos em todo o planeta.
Questão 2
(ENEM 2009 – Prova Cancelada)
O índio do Xingu, que ainda
acredita em Tupã, assiste pela televisão a uma partida de futebol que acontece
em Barcelona ou a um show dos Rolling Stones na praia de Copacabana. Não
obstante, não há que se iludir: o índio não vive na mesma realidade em que um
morador do Harlem ou de Hong Kong, uma vez que são distintas as relações dessas
diferentes pessoas com a realidade do mundo moderno; isso porque o homem é um
ser cultural, que se apoia nos valores da sua comunidade, que, de fato, são os
seus.
GULLAR, F. Folha de S. Paulo. São Paulo: 19 out. 2008 (adaptado).
GULLAR, F. Folha de S. Paulo. São Paulo: 19 out. 2008 (adaptado).
Ao comparar essas diferentes
sociedades em seu contexto histórico, verifica-se que
a) Pessoas de diferentes lugares, por fazerem uso de tecnologias de vanguarda, desfrutam da mesma realidade cultural.
a) Pessoas de diferentes lugares, por fazerem uso de tecnologias de vanguarda, desfrutam da mesma realidade cultural.
b) O índio assiste do futebol
ao show, mas não é capaz de entendê-los, porque não pertencem à sua cultura.
c) Pessoas com culturas,
valores e relações diversas têm, hoje em dia, acesso às mesmas informações.
d) Os moradores do Harlem e de
Hong Kong, devido à riqueza de sua História, têm uma visão mais aprimorada da
realidade.
e) A crença em Tupã revela um
povo atrasado, enquanto os moradores do Harlem e de Hong Kong, mais ricos,
vivem de acordo com o presente.
Questão 3
(ENEM 2009 – Prova Cancelada)
Entre as promessas contidas na ideologia do processo de globalização da economia estava a dispersão da produção do conhecimento na esfera global, expectativa que não se vem concretizando. Nesse cenário, os tecnopolos aparecem como um centro de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia que conta com mão de obra altamente qualificada. Os impactos desse processo na inserção dos países na economia global deram-se de forma hierarquizada e assimétrica. Mesmo no grupo em que se engendrou a reestruturação produtiva, houve difusão desigual da mudança de paradigma tecnológico e organizacional. O peso da assimetria projetou-se mais fortemente entre os países mais desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento.
BARROS, F. A. F. Concentração técnico-científica: uma tendência em expansão no mundo contemporâneo?
Campinas: Inovação Uniemp, v. 3, n°1 jan./fev. 2007 (adaptado).
Entre as promessas contidas na ideologia do processo de globalização da economia estava a dispersão da produção do conhecimento na esfera global, expectativa que não se vem concretizando. Nesse cenário, os tecnopolos aparecem como um centro de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia que conta com mão de obra altamente qualificada. Os impactos desse processo na inserção dos países na economia global deram-se de forma hierarquizada e assimétrica. Mesmo no grupo em que se engendrou a reestruturação produtiva, houve difusão desigual da mudança de paradigma tecnológico e organizacional. O peso da assimetria projetou-se mais fortemente entre os países mais desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento.
BARROS, F. A. F. Concentração técnico-científica: uma tendência em expansão no mundo contemporâneo?
Campinas: Inovação Uniemp, v. 3, n°1 jan./fev. 2007 (adaptado).
Diante das transformações
ocorridas, é reconhecido que
a) A inovação tecnológica tem
alcançado a cidade e o campo, incorporando a agricultura, a indústria e os
serviços, com maior destaque nos países desenvolvidos.
b) Os fluxos de informações,
capitais, mercadorias e pessoas têm desacelerado, obedecendo ao novo modelo
fundamentado em capacidade tecnológica.
c) As novas tecnologias se
difundem com equidade no espaço geográfico e entre as populações que as
incorporam em seu dia a dia.
d) Os tecnopolos, em tempos de globalização, ocupam os antigos centros de industrialização, concentrados em alguns países emergentes.
d) Os tecnopolos, em tempos de globalização, ocupam os antigos centros de industrialização, concentrados em alguns países emergentes.
e) O crescimento econômico dos
países em desenvolvimento, decorrente da dispersão da produção do conhecimento
na esfera global, equipara-se ao dos países desenvolvidos.
Questão 4
(UFAM) São características da
Globalização:
a) A adoção do Toyotismo como
modelo para a reorganização da produção, a restrição dos mercados e a valorização
tecnológica.
b) O estabelecimento de redes
comerciais, com valorização do capital mercantil e o aumento do controle
estatal na economia.
c) A adoção de políticas
neoliberais, a desregulamentação da economia e diminuição dos índices de
robotização na indústria.
d) A dinamização tecnológica
com a garantia da ampliação de políticas sociais e direitos trabalhistas.
e) A formação de blocos
econômicos, a integração dos mercados e o avanço do capital financeiro.
Questão 5
(UFC) O processo de
globalização tem, na atualidade, provocado grandes mudanças, tanto nas esferas
econômica, financeira e política quanto na vida social e cultural dos povos e
das nações, em escala mundial. A esse respeito, é possível afirmar, de modo
correto, que:
a) A maioria das instituições
financeiras globais tem sua sede localizada nos países subdesenvolvidos.
b) O avanço das
telecomunicações e da informática e o uso da internet são fundamentais para os
fluxos financeiros mundiais.
c) O Estado intervém na
economia por meio de investimentos no setor industrial, fortalecendo, assim, as
empresas estatais.
d) As transformações políticas,
econômicas, sociais e tecnológicas dão-se da mesma forma nos países
desenvolvidos e subdesenvolvidos.
e) Os blocos econômicos
regionais são constituídos com o objetivo único de formação de alianças para
defender a autonomia política dos países membros.



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